A gestão da manutenção é uma atividade essencial para garantir maior disponibilidade, segurança e durabilidade aos ativos da empresa. Existem, no entanto, diferentes tipos de manutenção, e cada um deles apresenta vantagens e desvantagens que precisam ser consideradas pelo gestor.
A NBR 5462 prevê três tipos de manutenção: corretiva, preventiva e preditiva. Muitos profissionais acabam confundindo esses conceitos, o que pode impactar os níveis de disponibilidade, produtividade e confiabilidade da infraestrutura.
Por isso, vamos apresentar esse conceito e de que forma eles se aplicam no trabalho do gestor de manutenção!
Qual a importância da gestão da manutenção?
Quando a gestão da manutenção é bem conduzida, a empresa consegue elevar significativamente a eficiência das suas operações. Entre as principais vantagens, encontramos:
- maior segurança no trabalho, uma vez que as intervenções podem ser feitas antes que as falhas ocorram, reduzindo o risco de acidentes;
- melhor eficiência operacional nas máquinas, pois é possível alcançar um melhor desempenho por funcionar em condições ideais;
- maior vida útil dos equipamentos por adotar práticas de manutenção que dão atenção a cada componente dos ativos;
- mais motivação na equipe, porque os colaboradores operam com base em análises e soluções de problemas do dia a dia, o que traz maior satisfação no trabalho.
Poderíamos enumerar uma lista enorme de benefícios de uma boa gestão de manutenção, mas entenda que tipos de manutenção é necessário considerar.
Quais os tipos de manutenção?
Manutenção corretiva
Trata-se do mais antigo tipo de manutenção, que ocorre apenas quando ocorre uma quebra, ou mau funcionamento. Assim, é uma intervenção que entra em cena para corrigir falhas para que os equipamentos voltem às suas funções habituais.
Nem sempre elas são conduzidas em momentos de emergência porque elas podem ser feitas também para elevar o desempenho do equipamento, momento em que um estado de falha é detectado, mesmo que ele ainda esteja disponível. Por isso, ela pode ser dividida em dois tipos:
- planejada: é feita quando os profissionais percebem quedas no desempenho, de modo que é possível programar uma parada para a correção;
- não planejada: normalmente ocorrem em decorrência de falhas que deixam a máquina sem funcionar, sem a possiblidade de previsão.
Manutenção preventiva
A manutenção preventiva visa evitar que falhas surgem nas máquinas e em seus componentes. Dessa forma, ocorrem de forma periódica para realizar trocas de componentes, avaliar desgastes ou detectar avarias.
Normalmente são programadas seguindo um intervalo específico, como quilometragem, horas de trabalho ou ciclos de operação.
Manutenção preditiva
Essa é uma abordagem na gestão da manutenção mais recente. Utilizam-se parâmetros de controle para fazer intervenções. Para isso, o gestor utiliza softwares e equipamentos específicos para monitorar e avaliar as condições e o desempenho das máquinas em tempo real.
Assim, diferentes sistemas são acompanhados — mecânicos, pneumáticos e hidráulicos —, de modo que qualquer alteração pode ser identificada e investigada para evitar futuras falhas.
É importante que a gestão de manutenção avalie todos os tipos de manutenção e decida qual delas apresenta o melhor custo-benefício considerando a importância de cada máquina nos processos produtivos da empresa.
Em algumas situações, é melhor trocar um componente quebrado do que arcar com custos de monitoramento de uma manutenção preditiva, por exemplo. Em todo o caso, a tecnologia sempre será importante nesse processo, garantindo maior exatidão na tomada de decisões.
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