Manutenção Centrada na Confiabilidade – Qual a melhor abordagem: qualitativa ou quantitativa?

O MCC (Manutenção Centrada na Confiabilidade) ou RCM (Reliability Centered in Maintenance) tem como objetivo assegurar a confiabilidade de um sistema ou componente. Aliás, através da

Manutenção Centrada na Confiabilidade – Qual a melhor abordagem: qualitativa ou quantitativa?

O MCC (Manutenção Centrada na Confiabilidade) ou RCM (Reliability Centered in Maintenance) tem como objetivo assegurar a confiabilidade de um sistema ou componente. Aliás, através da determinação de estratégias de manutenção que contemplem o contexto operacional e funcional, as características das falhas e a utilização dos recursos.

Nessa linha, para garantir a confiabilidade, a segurança e os custos ideais de manutenção –os planos de manutenção devem ser definidos a partir das consequências das falhas!

Via de regra, os planos de manutenção em uma empresa são criados com base na experiência das equipes de manutenção e operação, recomendações dos fabricantes, imposições de programas de excelência, copiar/colar com a visão de máquina e não de sistemas funcionais. Dessa maneira, essas formas de elaborar um plano de manutenção podem resultar em planos superdimensionados e subdimensionados. Sendo assim, o que pode levar a descrédito e planos de manutenção com baixa eficiência.

Recomendações de MCC (Manutenção Centrada na Confiabilidade)

Nesse cenário, as razões pelas quais a utilização da metodologia de MCC (Manutenção Centrada na Confiabilidade) é recomendada para equipamentos críticos são:

  • Aumento das exigências operacionais.
  • Estabelecimento de procedimentos de continuidade.
  • Normatização.
  • Melhoria dos planos de manutenção.
  • Aumento da confiabilidade operacional.
  • Melhoria da mantenabilidade.
  • Melhoria da operabilidade.
  • Aumento do OEE.

No começo da década de 1970, os primeiros conceitos desse tipo de manutenção foram elaborados e documentados em alguns trabalhos científicos. Sendo assim, o primeiro evento que foi publicado como o “surgimento” da RCM foi a necessidade de fazer a certificação de uma nova linha de aeronaves Boeing 747, nos Estados Unidos.

O avião tinha incríveis níveis de automação incomparáveis na época, conseguindo transportar uma capacidade de passageiros 3 vezes maior que o maior avião de então. Entretanto, as metodologias comuns de manutenção jamais atenderam às exigências para que ele fosse certificado, além de custar muito caro. Logo, esse foi o pontapé para criar uma força-tarefa, em 1968, na United Airlines.

Etapas de trabalho de RCM

A missão não era nada fácil, porém os engenheiros desenvolveram uma política de manutenção que garantiu a confiabilidade operacional dos aviões. Dessa forma, as etapas de um trabalho de RCM são:

  • Definição do Equipamento ou Sistema,
  • Treinamento dos Envolvidos,
  • Identificação dos Sistemas Funcionais,
  • Levantamento dos Componentes por Sistema,
  • Levantamento das Falhas, 
  • Análise Funcional e Técnica,
  • Determinação das Políticas e Estratégias,
  • Detalhamento das Atividades e Recursos,
  • Cadastramento dos Planos,
  • Desenvolvimento dos Estudos Propostos,
  • Avaliação dos Resultados

No MCC, qual a melhor abordagem a ser seguida?

No processo de implementação dessa metodologia, uma questão pode surgir. Afinal, qual a melhor abordagem a ser seguida: qualitativa ou quantitativa?

No caso da quantitativa, está implícito no termo que será necessária a análise de dados e uso da estatística. Dessa forma, a grande questão que frequentemente é levantada é a de que nem sempre é possível coletar as informações necessárias para a determinação precisa de um modelo estatístico, ou mesmo que às vezes o custo desta atividade é proibitivo.

Existem casos em que a apuração precisa dos dados pode gerar grandes economias na redução dos gastos com componentes, mas na maioria das vezes os simples conhecimentos dos padrões de falha acarretam reduções dos custos de reposição de peças e principalmente aumento de confiabilidade, nesse caso, uma abordagem qualitativa.

Sendo assim, é importante entender que para que tenhamos uma abordagem quantitativa é preciso termos a inteligência de dados “aumentada”, ou seja, enriquecida em detalhes e com informações confiáveis. Sendo assim, na abordagem quantitativa teremos que entender qual o comportamento da curva PF do ativo. Por isso, teremos que conhecer a curva de falhas, a distribuição de Weibull, a função densidade de probabilidade e parâmetro de forma de cada tipo de máquina ou equipamento. Afinal, toda essa informação é obtida com precisão.

Já na abordagem qualitativa através de um facilitador e um time multidisciplinar é possível realizar um trabalho rico em detalhes. Dessa forma, eles podem ajudar a delinear ações de manutenção específicas com foco nas funções operacionais do ativo. 

A principal ferramenta utilizada nesse tipo de abordagem é o FMEA

FMEA é uma técnica que que tem por objetivo:

  1. Assegurar que todos os modos de falhas possíveis, seus efeitos e causas sejam considerados.
  2. Desenvolve uma lista de falhas potenciais classificadas de acordo com seus efeitos no cliente, estabelecendo assim um sistema e priorização para melhorias do projeto e ensaios de desenvolvimento
  3. Auxiliar na seleção de alternativas de projeto do produto/processo com alta confiabilidade e qualidade.
  4. Identificar itens críticos de segurança.
  5. Determinar quais características do produto / processo necessitam de controles adicionais.
  6. Proporcionar informações adicionais para ajudar no planejamento de programas de desenvolvimento e de ensaios eficientes e completos
  7. Oferecer uma forma de documentação aberta para recomendar ações de redução de risco
  8. Proporcionar referências para no futuro ajudar na análise de problemas de campo, avaliando modificações no projeto e desenvolvendo projetos avançados
  9. Rever controles atuais.

Esta técnica requer, além de um profundo conhecimento do projeto e processo do produto, o uso do bom senso de cada participante. Então, quer conhecer mais, entre em contato com nossos especialistas.

GANTT

Gerencie seus projetos no formato Gantt com geração de atividades para sua equipe acompanhar no celular.



Cronogramas

O Índice de Desempenho do Cronograma (SPI) mede a eficiência de tempo em projetos dividindo o valor agregado (EV) pelo valor planejado (PV).

IOT

Conecte sensores de IoT para monitorar ativos críticos, permitindo gerenciamento preditivo, insights em tempo real e decisões proativas.

Digital Twin

Integre IoT e IA, unificando dados para otimizar o gerenciamento do ciclo de vida de ativos com custos reduzidos.

Investimentos

O Índice de Desempenho de Custos (IPC) mede a eficiência de custos do projeto dividindo o valor agregado (VE) pelos custos reais (CA).

Segurança

Digitalize os procedimentos de segurança para garantir a conformidade e um ambiente de trabalho seguro durante a manutenção de ativos.

Risk Analysis

Use Permissões de Trabalho para garantir operações seguras, reduzindo riscos e validando a conclusão de tarefas para locais de trabalho mais seguros.

GPS

Monitore equipes e processos em tempo real com GPS para melhor gerenciamento de equipes e ativos em campo, garantindo uma resposta rápida ao cliente.

QRCode

Use QRCode para escanear detalhes de ativos instantaneamente por meio de smartphones para acesso rápido a informações críticas sobre ativos.

Facilities

Gerencie espaços físicos, serviços públicos e infraestrutura para otimizar as operações da empresa de forma eficiente e confiável.

3rd Party

Registre prestadores de serviços para manutenção de ativos, inspeção e gerenciamento de serviços de rotina.

Manutenção de Propriedade

Garanta o funcionamento de sistema elétrico, encanamento e segurança contra incêndio, prolongando a vida útil do edifício e evitando falhas.

Integração ERPS MES

Integre o Manusis4 com sistemas ERP/MES via Manusis Connect, permitindo fluxo de dados em tempo real, maior eficiência e melhores decisões.

Manutenção

Evite falhas de equipamentos com manutenção de rotina, garantindo economia de custos, longevidade dos ativos, segurança e confiabilidade operacional.

Planejamento

Crie planos de manutenção preventiva, cronogramas de inspeção e rotas de lubrificação de ativos para planos mensais ou semanais.

Confiabilidade (WCM)

Garanta que os sistemas ou equipamentos funcionem de forma confiável ao longo do tempo, sem falhas, melhorando a durabilidade operacional.

Gestão de Mão
de Obra

Monitore equipes de campo, ativos e dados de IoT para agilidade, redução de tempos de resposta, criação de alertas e melhoria de decisões operacionais.

EWO

Use Ordens de Serviço de Emergência para analisar falhas inesperadas, criar planos de ação e evitar tempo de inatividade.

Machine Ledger

Mantenha dados históricos de ativos críticos para análise a fim de melhorar a confiabilidade, o desempenho e a disponibilidade.

Operações

Gerenciar processos industriais para transformar matérias-primas em produtos de forma eficiente em vários setores.

OEE

Meça a eficácia geral do equipamento usando índices de disponibilidade, desempenho e qualidade para otimizar a produtividade.

Checklists

Digitalize e execute listas de verificação para inspeções, controle e análise de dados, reduzindo a dependência de planilhas.

Frotas

Otimize o gerenciamento de veículos, a manutenção de trilhos, a segurança e as rotas, ao mesmo tempo em que reduz os custos operacionais das frotas de transporte.

Veículos

Otimize as operações dos veículos, monitore os pneus, gerencie reparos, inventário e reduza os custos de manutenção da frota.

Rotas

Aproveite a IoT, dispositivos vestíveis e rastreadores para monitorar ativos, funcionários e processos para tomar decisões mais inteligentes em tempo real.

Materiais

Planeje, organize e controle materiais para manter o fluxo, reduzir custos e garantir o uso de qualidade em todas as operações.

Inventário

Gerencie peças de reposição e ferramentas para reduzir o tempo de inatividade, garantindo operações contínuas sem atrasos nas tarefas de manutenção.

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Gerencie armazéns digitais para peças de reposição, ferramentas, EPIs e consumíveis para simplificar transferências, inventário e armazenamento.

Gestão de Projetos

Controle projetos exclusivos usando os princípios do PMI com ferramentas de custo, tempo e qualidade em um ambiente colaborativo.

EPI

Gerenciar equipamentos de proteção individual e uniformes para garantir conformidade, segurança, uso adequado e substituição oportuna para os trabalhadores.

AI

Use IA generativa com dados de ativos e sensores para criar Centros de Comando de IA para gerenciamento de ativos mais inteligente e baseado em dados.