Você ainda troca o óleo de uma máquina crítica a cada 30 dias, mesmo que ela tenha ficado parada por duas semanas? Se a resposta for sim, sua operação está desperdiçando dinheiro e mão de obra. A Manutenção Baseada no Tempo (TBM – Time-Based Maintenance) serviu bem à indústria por décadas, mas na era da eficiência, a Manutenção Baseada no Uso (UBM – Usage-Based Maintenance) é quem dita as regras de quem é competitivo.
No Manusis4, a transição do “achismo” do calendário para a precisão dos contadores reais é nativa e simples. Neste artigo, vamos mostrar como configurar sua operação para disparar Ordens de Manutenção (OMs) baseadas no desgaste real do ativo (horímetros, ciclos ou quilometragem), eliminando desperdícios e aumentando a disponibilidade.
O Problema do Calendário Fixo
O planejamento puramente temporal ignora a realidade do chão de fábrica. Se você programa manutenções a cada X meses, corre dois riscos fatais:
- Over-maintenance (Excesso): Trocar peças que ainda estão boas porque a máquina operou pouco. Isso infla o custo de materiais e horas homem.
- Under-maintenance (Falta): Uma máquina que operou em turnos dobrados pode falhar antes da data agendada, gerando paradas corretivas caríssimas.
A falta de uma estratégia adequada de classificação e manutenção pode levar a um desperdício de mais de 25% do orçamento de manutenção . A UBM resolve isso ao alinhar a intervenção com o uso real.
Como usar a Manutenção Baseada no Uso no Manusis4
O Manusis4 permite criar planos de manutenção preventiva definidos não apenas por períodos, mas por contadores . Veja como implementar esse fluxo:
1. Cadastro e Definição de Contadores No módulo de Planejamento, você define qual é a unidade de medida crítica para o ativo (horas de operação, ciclos de injeção, quilômetros rodados, etc.). A estrutura flexível do Manusis4 permite associar esses contadores a qualquer nível da árvore de ativos .
2. Coleta de Dados: Manual ou Automática? O segredo da UBM é a atualização constante do contador. No Manusis4, você tem duas vias:
- Via Mobile (Manual): Seus técnicos ou operadores podem lançar a leitura atualizada dos contadores diretamente pelo aplicativo Manusis Mobile, inclusive lendo QR Codes fixados nas máquinas para agilidade .
- Via IoT (Automática): Para uma operação de classe mundial, o Manusis Connect integra-se a PLCs e sensores IoT . Isso permite a coleta de dados em tempo real sobre o estado do equipamento, eliminando o erro humano e o delay na informação .
3. Automação do Gatilho (Trigger) Uma vez que o dado entra no sistema, a mágica acontece. Você configura a periodicidade no plano (ex: “A cada 500 horas”). O sistema monitora a leitura acumulada e, ao atingir o gatilho, dispara automaticamente a Ordem de Manutenção Sistemática .
Ganhos Reais: Menos Materiais, Mais Disponibilidade
Migrar para a UBM não é apenas uma questão técnica, é financeira. Clientes da indústria automobilística que implementaram o Manusis4 conseguiram uma redução de 25% nos custos de materiais após o primeiro ano, justamente por otimizarem suas trocas e estoques .
Além disso, ao atuar no momento exato, você evita a degradação acelerada do ativo. Estudos indicam que a falta de um sistema de gestão adequado pode reduzir a vida útil de um ativo em até 20% a 30% .
Conclusão
Não faz mais sentido gerenciar ativos complexos com ferramentas estáticas. A tecnologia para automatizar a leitura de contadores e o disparo de ordens já existe e é acessível.
Se você quer sair do modo reativo e parar de jogar dinheiro fora com manutenções desnecessárias, o Manusis4 é a ferramenta certa para orquestrar essa mudança.
