Descubra como a manutenção autônoma, um dos pilares do TPM, pode prolongar o ciclo de vida dos seus ativos e otimizar o gerenciamento da sua empresa.

A manutenção autônoma é um dos pilares do TPM (Total Productive Maintenance) e tem grande importância para a otimização do gerenciamento de ativos. Ela se baseia na responsabilidade dos operadores em realizar atividades de manutenção e inspeção em seus próprios equipamentos, buscando reduzir os custos e aumentar a eficiência dos processos produtivos.

Com essa abordagem, é possível prolongar o ciclo de vida dos ativos, aumentar a disponibilidade e qualidade dos equipamentos, além de melhorar o desempenho da equipe de operadores.

Mas como implementar essa estratégia? É sobre isso que falaremos neste post!

Como implementar a manutenção autônoma na gestão de ativos?

A manutenção autônoma é uma prática que visa aumentar a vida útil dos ativos, reduzir custos de manutenção e minimizar paradas não programadas.

Isso é obtido ao envolver os operadores de máquinas nas atividades de manutenção diária, como limpeza, inspeção, ajustes e lubrificação. O objetivo é capacitar os operadores para detectar e prevenir problemas futuros nas máquinas e aumentar a confiabilidade dos equipamentos.

Para implementá-la em sua gestão de ativos, sugerimos os seguintes passos:

  1. Crie um time dedicado à manutenção autônoma, incluindo um líder e membros das equipes envolvidas.
  2. Identifique as máquinas e equipamentos críticos que precisam ser mantidos e crie um plano de manutenção autônoma para cada um.
  3. Treine a equipe sobre os processos e procedimentos de manutenção autônoma para executá-los com segurança e eficiência. Aqui vale criar um roteiro de inspeção em base diária, semanal, mensal e assim por diante, conforme as especificações e necessidades do equipamento.
  4. Monitore regularmente as atividades de manutenção autônoma para identificar oportunidades de melhoria e ajustes necessários.
  5. Compartilhe as informações e resultados com outras equipes e departamentos da empresa para obter maior engajamento e colaboração.

Ao implementar a manutenção autônoma, você estará capacitando sua equipe a tomar mais responsabilidade pela manutenção dos ativos, reduzindo custos e aumentando a eficiência da gestão de ativos.

Quais são e como os pilares do TPM podem auxiliar no prolongamento do ciclo de vida dos ativos?

O TPM (Total Productive Maintenance) é uma metodologia de gestão da manutenção que busca maximizar a eficiência dos processos produtivos e aumentar a vida útil dos ativos. Ele é formado por 8 pilares, e  a Manutenção Autônoma é uma delas. Mas existem outros que também contribuem para o prolongamento do ciclo de vida dos ativos. Veja só:

  • O pilar da Manutenção Planejada, como vimos, programa as intervenções nos equipamentos com base em critérios técnicos e econômicos, evitando paradas não planejadas e prolongando a vida útil dos ativos.
  • O pilar da Manutenção da Qualidade implementa processos internos para detectar e eliminar as causas dos defeitos na produção, buscando o zero defeito e a satisfação do cliente.
  • O pilar das Melhorias Específicas identifica e soluciona os problemas crônicos que afetam o desempenho dos equipamentos, aplicando técnicas de análise de falhas e melhoria contínua.
  • O pilar do Controle Inicial garante que os novos equipamentos ou projetos sejam compatíveis com os padrões de qualidade, segurança e produtividade da empresa, desde a fase de planejamento até a operação.
  • O pilar do Treinamento capacita os colaboradores para adquirir e manter os conhecimentos técnicos e gerenciais necessários para a implantação e gestão do TPM.
  • O pilar da Segurança e Meio Ambiente previne acidentes de trabalho e minimiza o impacto ambiental das atividades produtivas, seguindo as normas legais e éticas.
  • O pilar do TPM Administrativo otimiza os processos de apoio à produção, como compras, vendas, logística, finanças etc., eliminando as perdas administrativas.

Ao implementar a manutenção autônoma como um dos pilares do TPM, é possível prolongar o ciclo de vida dos ativos, reduzir custos e aumentar a produtividade. Ações simples de manutenção preventiva realizadas pelos próprios operadores podem fazer grande diferença na eficiência e eficácia dos processos.

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