Em 2026, a gestão de ativos será cada vez mais orientada por dados. O avanço do Business Intelligence (BI), aliado à Internet das Coisas (IoT) e à Inteligência Artificial, transformará a forma como as empresas planejam, executam e avaliam suas estratégias de manutenção.
Na gestão de ativos baseada em BI, o papel do técnico deixará de ser apenas operacional — e passará a ser estratégico, centrado na capacidade de converter dados em decisões precisas e imediatas.
O novo papel dos dados na gestão de ativos
Nos últimos anos, o volume de informações disponíveis sobre ativos industriais cresceu de forma exponencial. Sensores, sistemas IoT e plataformas digitais alimentam continuamente bancos de dados que, até pouco tempo atrás, eram subutilizados.
Em 2026, essa realidade muda. Segundo o relatório Data Landscape 2026: The 25 Data Trends Shaping the Future of Business (Bismart, 2024), a inteligência de negócios deixará de ser apenas uma ferramenta de visualização de dados e passará a atuar como motor de decisão operacional, antecipando falhas, otimizando recursos e guiando o investimento em ativos.
De dashboards a decisões: BI como orquestrador da manutenção
As plataformas modernas de BI já não se limitam a relatórios e gráficos. Elas cruzam dados de desempenho de ativos, históricos de falhas, custos de manutenção e indicadores de produção para gerar insights prescritivos — recomendações automáticas sobre o que fazer, quando fazer e qual será o impacto da decisão. Essa convergência entre BI e manutenção é o que especialistas chamam de Manutenção Data-Driven.
Na prática, significa que os gestores não apenas acompanham KPIs como MTBF, MTTR e OEE, mas passam a prever tendências, corrigir desvios antes que eles ocorram e alinhar cada decisão à estratégia de negócios.
Empresas que já adotaram esse modelo relatam reduções médias de 25% nos custos de manutenção e aumento de até 15% na disponibilidade dos ativos (Industry Week, 2024).
Tendências que moldarão 2026
- BI Integrado à IA Generativa: A fusão entre Business Intelligence e Inteligência Artificial Generativa dará origem a orquestradores de dados capazes de aprender com o histórico de falhas e sugerir ações em tempo real — algo que a Manusis4 já antecipa com o Hive.AI.
- Dashboards preditivos e prescritivos: Os relatórios deixarão de ser apenas reativos. Ferramentas analíticas poderão recomendar ajustes de rota, apontar riscos de falhas e prever impactos financeiros com base no comportamento dos ativos.
- Gêmeos Digitais conectados a BI: O conceito de Digital Twin — cópias virtuais dos ativos físicos — será um dos pilares da integração entre operação e estratégia. Cruzar dados desses modelos com BI permitirá decisões 10 vezes mais rápidas e até 90% mais precisas.
- Governança e interoperabilidade de dados: A tendência é de ambientes cada vez mais integrados entre CMMS, EAM, ERP e MES. A interoperabilidade será a base para eliminar redundâncias e garantir visão unificada de performance.
- BI móvel e descentralizado: A análise de dados migrará definitivamente para o campo: técnicos poderão consultar dashboards, registrar intervenções e acompanhar indicadores diretamente do chão de fábrica, em tempo real.
O impacto direto na transformação operacional
Com a gestão de ativos baseada em BI, as empresas atingem um novo patamar de confiabilidade e previsibilidade. De acordo com estudo da Engineering Maintenance Info (2025), companhias que adotaram BI integrado à manutenção reduziram em até 30% as horas de parada não planejadas e obtiveram retorno sobre o investimento (ROI) médio superior a 300%.
Essa transformação vai além da tecnologia. Trata-se de um novo modelo mental, onde o gestor deixa de reagir a falhas e passa a atuar como estrategista de disponibilidade e performance.
Como a Manusis4 se posiciona nesse cenário
A Manusis4 antecipa essas tendências ao integrar, em uma única plataforma, módulos de BI, IoT, AI Generativa e Digital Twin. Com o Manusis Insights e o Hive.AI, é possível transformar dados dispersos em decisões práticas: prever falhas, otimizar planos de manutenção e reduzir desperdícios com base em inteligência analítica.
Mais que um sistema de manutenção, a Manusis4 oferece uma visão de centro de comando de ativos, conectando pessoas, processos e tecnologia — e preparando empresas para o futuro da gestão industrial orientada por dados.
