A newsletter da semana passada, falando dos perrengues que passamos nos EUA, foi a mais lida de todos os tempos. Acho que as pessoas se identificam quando falamos dos nossos problemas, então vou trazer mais situações difíceis para vocês, da vida de um empresário em fase de internacionalização e apaixonado por gestão de ativos.
Todos nós sabemos o quanto os EUA é um país rico e que, por conta desse fato, os investimentos em tecnologia por lá são pesados! Hoje não existe só o Vale do Silício, existem mais de 10 novas cidades sendo consideradas novos polos de tecnologia e inovação. Além disso, a quantidade de empresas é gigante, a disponibilidade de investimentos é colossal. O mercado de gestão de ativos é avaliado em US$ 20 bilhões na terra do Tio Sam.
Aí, uma empresa de Curitiba (nós, Manusis4) se mete a ir para lá e demonstra sua solução para duas das maiores empresas privadas dos EUA e os feedbacks são energizantes.
Uma delas é um crematório. Se você acha que não dá para gerenciar ativos em um crematório, você está muito enganado. Conhecemos essa empresa no OnRamp Manufacturing Conference, um evento organizado pelo gBeta gener8tor, que é um programa de aceleração, tipo o da Endeavor, executado várias vezes por ano em cidades dos Estados Unidos. (tem texto sobre ambos por aqui)
Nunca imaginamos atender este tipo de companhia, mas confesso que não é só um crematório qualquer: é uma das maiores empresas norte-americanas, com uma equipe de TI gigantesca e competentíssima. São mais de seis mil fornos de cremação, uma fábrica imensa, escritórios centrais, milhares de colaboradores. Nosso trabalho com eles começa em janeiro e irá nos escalar mundialmente para mais de 10 países diferentes, da Europa, América Central e Reino Unido.
Lembram do que falei na semana passada sobre não desistir? É isso. É nesse ponto que eu queria chegar: tudo vale a pena. Quando achar que não aguenta mais, aguente só mais um pouco, porque os momentos de glória estão chegando.
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