Já foi época em que os negócios eram conduzidos pelo instinto ou intuição. Em todos segmentos, os gestores, cada vez mais, buscam formas de agregar números aos seus processos a fim de medir seu nível de eficiência operacional e assim fazer ajustes para aprimorar suas atividades. E isso não é diferente na gestão de manutenção.
O gestor tem hoje uma série de ferramentas que o possibilita gerar dados, normalmente mensuráveis. Esses registros formam um insumo valioso que norteia a tomada de decisões de modo a elevar substancialmente a qualidade dos processos do setor.
Por isso, neste post, você entenderá melhor como funciona essa dinâmica. Como a gestão de manutenção pode gerar dados que se tornam a base para ações estratégicas? É o que você vai descobrir a seguir!
Gerando dados com a gestão de manutenção
A gestão de manutenção ajuda a prevenir, evitar, reverter e corrigir problemas em máquinas e equipamentos. Como? Por meio de dados. O setor conta com uma extensa base de dados, que inclui pelo menos 11 pontos chaves importantes para a geração de relatórios de gestão:
- cadastro de todas as máquinas da empresa;
- recomendações de segurança no trabalho dos mantenedores;
- instruções de como realizar as manutenções preventivas de cada máquina;
- plano mestre de manutenção;
- ordens de manutenção;
- dados coletados pela mão de obra que efetua as manutenções;
- mão de obra disponível;
- registros de medições;
- coleta de dados do material utilizado;
- material aplicado à manutenção;
- perda de produção e indisponibilidades.
Os dados levantados pela gestão de manutenção vão levar a ações que aumentam a produtividade do setor e, consequentemente, os resultados da empresa.
Os dados gerando ações
Com base nos dados levantados, podemos revelar respostas a perguntas importantes, tais como:
- Quantas interrupções ocorreram na produção, e quais foram as causas?
- De quanto em quanto tempo um equipamento exige manutenções?
- Será que os gastos com manutenção de um determinado equipamento podem justificar sua substituição, ou ainda vale a pena consertá-lo?
- Quantas horas de trabalho de manutenção determinada máquina exige?
- Que departamento mais demanda manutenção? Qual será o motivo?
- Qual o custo/hora de parada de um ativo crítico à organização?
- Com base nos dados históricos de um ativo com seu LCC (Life Cycle Cost) e seu ROI (Return of Investment)?
Veja por exemplo como o histórico de manutenção de um equipamento pode ajudar a tomar decisões e definir planos de manutenção. Esse tipo de registro detalha informações sobre:
- hora e data da manutenção;
- tipo de falha;
- possíveis motivos do problema;
- troca de peças;
- funcionário que operava a máquina na hora do defeito;
- funcionário responsável pela manutenção;
- custos da manutenção.
Com base nessas informações, a gestão de manutenção pode:
- montar um calendário de manutenções preventivas;
- prever quando será preciso substituir os equipamentos;
- prevenir pausas na produção devido a falhas de equipamentos;
- avaliar com maior precisão a qualidade das máquinas;
- definir planos de ação;
- revelar a necessidade de investir em treinamentos para funcionários;
- revelar a necessidade de trocar de fornecedores.
Nesse ponto, conseguimos compreender bem a importância de manter as informações sempre acessíveis e bem organizadas. Sistemas de gestão de manutenção e ativos são capazes de auxiliar os gestores em organizações tradicionais, contribuindo para a aplicação de indicadores mais precisos, completos e fáceis de analisar.
Agora, imagine as organizações que buscam a aplicação de conceitos da Manufatura 4.0, podendo ter essas informações e análises em tempo real? Fique atento às nossas newsletters, em breve, falaremos mais sobre esse tema!
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