Sabe o que é e como funciona a classificação de ativos? Então, leia o artigo e confira os principais detalhes sobre o assunto!

Se a empresa deseja ter uma infraestrutura segura, a classificação de ativos é um dos itens mais básicos para implementar no negócio. Essa estratégia mune o gestor das ferramentas e nos controles de segurança necessários para garantir que a gestão de seus ativos seja feita de modo eficiente e com agilidade.

Pensando na relevância desse tema, produzimos este artigo para compartilhar algumas informações úteis sobre qual a importância da classificação de ativos e quais são os principais modelos de classificação.

O que é classificação de ativos?

A classificação de ativos dentro da área da segurança da informação é um método de gerenciamento que rotula os ativos conforme seu nível de criticidade. Com base nessa classificação, a empresa pode definir suas rotinas de manutenção, bem como tem dados suficientes para auxiliar sua tomada de decisão.

Lembre-se que quando falamos em ativos, nos referimos a qualquer tipo de bem que pode ser revertido em dinheiro. Neste contexto, elencamos principalmente máquinas, equipamentos, infraestruturas, prédios, carros, entre outros.

Por que utilizar em um negócio?

A importância da classificação de ativos vai muito além da gestão da manutenção, pois compartilha aplicações com outros setores da empresa, tais como segurança da informação e setor contábil. Entenda melhor porque utilizar essa estratégia de gestão de seu negócio.

Auxilia na continuidade dos negócios

As informações da classificação de ativos são usadas para criar rótulos que auxiliam na tomada de decisão em momentos de indisponibilidade. Nesse caso, o nível de criticidade de um ativo vai nortear as decisões e ações em momentos de urgência e desastre.

Reúne informações para uma análise de riscos mais exata

Em um processo de análise de riscos, as equipes devem avaliar quais as chances de uma ameaça se concretizar, bem como os impactos disso na empresa e nas operações. A classificação de ativos gera um inventário que auxilia nessa análise, afinal, o fator que mais impacta a avaliação do nível de ameaça é a criticidade dos ativos.

Contribui para que a empresa esteja em conformidade com as leis

Um dos aspectos mais sensíveis que interferem na gestão de ativos são as normas da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais). Por meio da análise de criticidade e a posterior classificação de ativos, a empresa pode definir controles de segurança que são capazes de proteger as informações sensíveis dos seus usuários.

Outro aspecto legal importante que a classificação das ativos ajuda a organizar é a declaração desses bens no setor contábil. Sem uma relação detalhada desses equipamentos, seria muito difícil registrar e informar aos órgãos competentes os dados solicitados.

Como a classificação de ativos é feita?

Existem diferentes modelos de classificação de ativos, de modo que os rótulos que identificam o tipo de ativo podem variar de uma empresa para outra. A questão é que não existe um padrão nacional ou global para esse tipo de classificação. Por isso, há certa flexibilidade de formato.

Um dos modelos utilizados é a curva ABC, em que a classe A representa os ativos de alta criticidade e a classe C rotula os menos críticos. Nesse sistema:

  • Classe A: são altamente críticos porque, se falharem, têm potencial de interromper o processo de produção, levar os custos e ainda reduzir o desempenho dos processos. Em muitos casos não permitem redundância;
  • Classe B: em casos de falha nós vamos gerar acidentes graves, nem panes. Além disso podem ser facilmente recuperados pois não são bens fundamentais às operações;
  • Classe C: com baixa criticidade cumpre um papel importante no funcionamento dos processos, mas, se falharem, não haverá impactos significativos na segurança, na saúde ou no meio ambiente.

Esse é apenas modelo de classificação de ativos que pode ser utilizado pela empresa, mas existem outros. Assim, é necessário avaliar os diferentes formatos para decidir qual melhor se adequa à realidade do negócio.

Softwares especializados na gestão de ativos são muito úteis para classificar equipamentos gerenciados. Solicite uma demonstração do Manusis 4 e entenda como funciona na prática!